sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Engraçado como o futuro não é nada do que imaginamos dele. Há alguns anos atrás, pulando corda eu dizia que iria casar aos vinte e sete anos e teria três filhos. Na semana passada pensei em mudar a cor dos cabelos. A nossa vida vai passando e nos deparamos com a dura realidade de que o futuro nem sempre é o que um dia planejamos. Estou ai, com as mesmos cabelos, a mesma maneira de gostar demais, a mesma carência de um braço ao meu redor seja qual for a noite, a mesma esperança de que alguém bata à porta do meu coração e o entenda de vez. A vida vai passando e eu descubro que eu nunca soube mesmo planejar direito. Descubro que apostei moedas em jogos errados e que não terei meu tempo de volta, percebo que ouvi as músicas certas pra pensar nas pessoas erradas. Ao mesmo tempo vejo, que ainda há o que se possa fazer, esses rastros que ando deixando não vão ser seguidos, o que posso fazer é apaga-los do caminho e seguir minha caminhada, aceitando as mudanças que a vida me propõe, esquecendo as pessoas que não precisam ser lembradas, perdoando os erros que eu mesma cometi e amando o que há de vir. Futuro, aceito você do jeito que vier, desde que você me ajude a chegar aí, mas não do jeito que sou.

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