quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Se há uma coisa que eu gostaria que não existisse é a morte. Não gosto. Tenho dó de morrer. Já, já trabalhei essa questão inúmeras vezes na terapia e tenho muita fé . É o desconhecido, o mistério, o eu não sei. Essa falta, não escolhida, dói muito. "Como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já não está?. A saudade é uma dor que pode ser acostumada depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso, primeiro, aceitar. Acumula-se tudo na alma, fica tudo desarrumado.Para dar conta é preciso paciência, deixar correr o coração, de lembrança em lembrança.Não há vias rápidas, não há calmantes, livros de poesia - só há lembrança, dor e lentidão, com uns breves intervalos pelo meio para retomar o fôlego." Sinto por ela um amor que permanece. Ela se foi e eu preciso consumir a minha vida. Todo dia sem você é muito tempo. Sinto falta da nossa felicidade juntas. Sinto falta da sua vida. Como que é o nome disso? Saudade? Pouco. Falta de compreensão do ciclo da vida? Pode ser...Nada sei mesmo.  Se me tiram os pés do chão, o jeito é voar. Mesmo no silêncio continuamos unidas. Amo-te como sempre. Todo dia.

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